35,6 por cento dos castelhanos e leoneses entre os 18 e os 64 anos têm estudos superiores de Formação Profissional (FP), graus universitários ou mestrados na especialidade de Ciências da Saúde e Doutoramento, menos um ponto que em 2016, quando se manteve nos 36,3 por cento. São, no seu conjunto, 554 000 pessoas, de um total de 1,56 milhões na Comunidade que têm essa idade.
De acordo com o Inquérito à participação da população adulta em atividades de aprendizagem, publicado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), dada a diminuição deste tipo de pessoas com ensino superior em Castela e Leão, em Espanha a percentagem de pessoas com estes níveis de escolaridade era de 38,1 por cento de um total de 29,1 milhões de habitantes em 2022, mais três pontos do que em 2016 (35,2 por cento).
Em qualquer caso, se se desagregar este tipo de estudos, verifica-se que a percentagem de quem concluiu a Formação Profissional Superior cai de 10,4 para 10,1 por cento da população; e os licenciados, cujo peso global varia entre 9,5 e 8,1 por cento. Mas está a crescer entre os que têm diplomas, de 10,8 para 11 por cento da população entre os 18 e os 64 anos, e entre os que desenvolveram mestrados na especialidade de Ciências da Saúde e Doutoramentos, que passaram de 5,6 para 6,4 por cento.
Da mesma forma, na Comunidade, a maioria dos cidadãos, com 33,4 por cento (520 mil pessoas), tem o primeiro ciclo do Ensino Secundário, menos seis décimas do que no inquérito anterior, de 2016. 16,6 por cento têm Bacharelado e similares (260 mil pessoas) e 11,8 por cento, com ensino de orientação profissional, com 183 mil habitantes, único segmento Secundário que cresce em percentagem, concretamente quase três pontos face a seis anos antes.
Por último, a população que tem apenas o Ensino Primário ou menos diminuiu, passando de 2,9 para 2,7 por cento, algo atribuível à morte lógica dos mais velhos, que por diversas razões não tiveram acesso ao ensino superior durante o centro do século passado.
Além disso, na Comunidade havia 1,01 milhão de pessoas entre 18 e 69 anos que realizaram atividades de educação formal e não formal e queriam participar de alguma outra, mas foram afetadas pela Covid-19, número que representa duas em cada três pessoas nessa faixa etária. Na Espanha, o número chega a 22 milhões de habitantes, 75%.