A Sala de la Palabra sediará a apresentação de ‘A Justiça de Nêmesis’, o último romance do escritor de Salamanca Daniel H. Barreña

No dia 4 de outubro, o escritor e divulgador salamancal Daniel H. Barreña apresentará, na Sala de la Palabra do Teatro Liceo, o seu último romance, intitulado ‘A Justiça de Némesis’.

“É o mais pessoal de todos os romances que escrevi até hoje, porque nele coloquei meu corpo e minha alma para capturar, da melhor maneira possível, muitas das preocupações que tenho sobre a nossa sociedade”, é como Daniel H. Barreña define seu novo romance.

Tal como o seu autor já nos habituou, ‘A Justiça de Nemesis’ é mais uma vez um ‘romance polifónico’ marcado pela presença de várias personagens que contribuem com a sua própria perspectiva para a narrativa. “São personagens complexos, cheios de arestas” que se movem por uma Salamanca como raramente vimos na ficção, uma cidade sombria, violenta e cheia de sombras que não se limita a ser o cenário da trama. “De certa forma eu precisava que a cidade fosse outro personagem, aparecesse como uma ameaça constante que pairava sobre os personagens o tempo todo”, explica o autor.

‘A Justiça de Nêmesis’, que, como aconteceu com seu romance anterior, IPES, gira em torno da investigação policial que o fictício Grupo III do Corpo de Polícia Nacional de Salamanca deverá realizar para esclarecer o brutal assassinato de um juiz decapitado, que em breve será revelado como o primeiro de uma série de assassinatos misteriosos com conotações rituais. No entanto, este será apenas o ponto de partida de uma história que vai além da investigação em si, de uma viagem avassaladora e opressiva em que “a mitologia, a astrologia e o passado estarão entrelaçados numa meada mortal”.

Daniel H. Barreña é geólogo e há anos realiza importantes trabalhos de divulgação. Como escritor, a sua obra tem-se caracterizado pelo realismo e pelo rigor, pois, como ele próprio diz, “tudo o que escrevo pretende sempre ser o mais fiel possível à realidade que narro”. Foi isso que o levou a contactar o Corpo de Polícia Nacional, que o assessorou para que ‘A Justiça de Nemesis’ seja o romance em que se tornou, uma obra de suspense cheia de tensão capaz de mostrar, com fidelidade, quais os métodos e técnicas dos diferentes Corpos de Segurança do Estado são.

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