Mañueco anuncia redução de 9,5% nas mensalidades dos diplomas universitários para o próximo ano letivo

No seu discurso, o presidente do Conselho destacou que todas as universidades de Castela e Leão, públicas ou privadas, são fundamentais para aumentar a prosperidade e devem servir para ajudar cada aluno, e a sociedade como um todo, “a vencer rumo ao futuro num mundo extremamente competitivo, onde o sucesso exige excelência e capacidade de se destacar.”

Para atingir estes objectivos, o governo regional vai envidar os seus melhores esforços no que definiu como a “legislatura do talento” seguindo estes eixos: promover a igualdade no acesso à Universidade com propinas mais baixas e aumento de bolsas; dar um grande impulso à infraestrutura universitária e à implantação de campi territoriais; reforçar a investigação com novas iniciativas e linhas de apoio; e conectar universidades e empresas mais estreitamente do que nunca.

Baixas taxas

A redução das propinas universitárias é uma das formas de todos os jovens terem as mesmas oportunidades de construir um futuro de sucesso em Castela e Leão, promovendo a igualdade no acesso à Universidade. Da mesma forma, é uma das fórmulas para continuar a aumentar a atractividade dos centros universitários comunitários entre estudantes de outros lugares de Espanha e do mundo.

Neste sentido, destaca-se o aumento de quase 10% de novos alunos que se inscreveram este ano em licenciaturas em universidades públicas da Comunidade; um facto que reflecte que os progressos estão a ser feitos no caminho certo.

Para continuar a reforçar esta atracção, Fernández Mañueco reiterou o seu compromisso de colocar as taxas dos estudos de licenciatura entre as mais baixas de Espanha nesta legislatura. Um objetivo que já está a ser cumprido, uma vez que a inscrição numa licenciatura ou mestrado não conferente este ano é, em média, 33% mais barata do que há 6 anos; e no mestrado qualificativo, 50%. Além disso, para continuar nesta linha, anunciou que as propinas cairão mais 9,5% no próximo ano.

O Executivo regional também cumpriu a redução do preço para inscrição na EBAU. Neste sentido, o presidente exigiu que o Governo de Espanha paralisasse qualquer procedimento para uma nova EBAU que não conduza a uma prova única e exigiu, “por justiça, igualdade e equidade”, uma prova única de acesso, para que todos os alunos têm as mesmas oportunidades de acesso à Universidade.

Aumento de bolsas de estudo

O aumento das bolsas é mais uma medida para aumentar a igualdade no acesso aos estudos universitários, razão pela qual, ano após ano, o Conselho tem vindo a melhorar este sistema. Assim, no ano passado, o limite de rendimento foi ampliado e o montante da ajuda foi aumentado.

Neste sentido, Fernández Mañueco anunciou, em primeiro lugar, a criação em Castela e Leão de novas bolsas de mestrado que beneficiarão cerca de 700 alunos com uma dotação inicial de meio milhão de euros; em segundo lugar, o alargamento da dotação de bolsas de licenciatura até 4,3 milhões de euros para aumentar o valor que os estudantes recebem; em terceiro lugar, o aumento de 1.100 para 1.600 euros no valor das bolsas de línguas; e, por último, o aumento do orçamento para bolsas Erasmus+. Tudo isto, para que os jovens tenham cada vez mais oportunidades num mundo global, observou.

100 milhões para infraestrutura universitária

A promoção da infra-estrutura universitária é outro objectivo essencial para a qualidade do sistema universitário. Assim, entre 2023 e 2029, o Governo de Castela e Leão investirá 100 milhões de euros nesta área. 83 desses 100 milhões serão canalizados através do Programa de Investimento Universitário 2023-2029, que será aprovado este ano e que representa mais 51% do que no período anterior.

Da mesma forma, serão disponibilizados outros 17 milhões em fundos especiais para reabilitar a Residência de Ponferrada, o Campus La Yutera e a Escola de Enfermagem de Palência, e a nova sede da Escola de Enfermagem de Segóvia. Desta forma, e com a incorporação de novas licenciaturas este ano e subsequentes, a Direção confirma a sua forte aposta nos campi territoriais: Ponferrada abre este ano o programa de Nutrição Humana e Dietética; Segóvia, a de Enfermagem; Ávila, o da Segurança; e Miranda de Ebro, Tecnologias Digitais para Negócios.

Sobre este tema, o Presidente Mañueco reiterou que a Junta de Castela e Leão apoia as legítimas aspirações de todas as universidades com os novos graus, sempre baseadas no acordo e no consenso, e que também contam com o seu apoio para a difícil tarefa de adaptação. nova Lei Orgânica do Sistema Universitário. Assim, garantiu que o Executivo regional continuará a transferir para o Ministério da Educação e Formação Profissional as reivindicações das equipas governantes relativamente a esta Lei que, na sua opinião, nasceu sem consenso e sem um período de transição sensato. Indicou também que o Conselho apoia as universidades na defesa da autonomia universitária e que, acima de tudo, continuará a exigir financiamento adequado.

Fortalecer a pesquisa

Fortalecer a pesquisa com novas iniciativas e linhas de apoio é essencial para avançar na economia do conhecimento. Por isso, o governo regional acaba de promover a contratação de 100 técnicos de apoio à investigação, mais 20 que no ano passado, e nos próximos meses irá contratar 90 novos investigadores pré-doutorados e 35 novos investigadores pós-doutorados irão integrar um dos projetos de investigação. isso financia.

Também estão em andamento os projetos que Castela e Leão lidera em Comunicação Quântica, Materiais Avançados e Energia Verde e Hidrogênio; e os que estão na vanguarda do ensino e certificação do espanhol subsidiados pela Direcção que se enquadram no acordo com a Universidade de Salamanca e a Real Academia Espanhola.

Além disso, a pedido das universidades públicas e do CSIC, o Conselho prorrogou a vigência do programa ‘Andrés Laguna’, iniciado no ano passado; e com o objetivo de atrair e reter jovens talentos, será lançado o programa ‘Andrés Laguna junior’ para contratar mais de 60 jovens pesquisadores de excelência e com potencial de alto impacto. Estas iniciativas, no seu conjunto, terão 6,7 milhões de euros em três convocatórias.

Tudo isto demonstra o trabalho do Conselho para abrir e consolidar novas linhas de investigação em Castela e Leão. Por isso, neste período de programação europeia, o governo regional irá dedicar 10,5 milhões às suas Estruturas de Investigação de Excelência, dos quais 4,1 milhões irão para o concurso que será publicado em novembro. Além disso, será criada uma aliança destas estruturas para servir de fórum de encontro para posicionar mais fortemente e valorizar a excelência da investigação da Comunidade no cenário nacional.

Conecte universidades e empresas

Por último, o Presidente do Governo de Castela e Leão garantiu que irá ligar universidades e empresas mais estreitamente do que nunca, algo que considera essencial na nova economia do conhecimento.

Dentro desta secção, o Conselho acaba de criar o programa ‘ICE Talent Scholarships’ para estágios de pós-graduação em empresas inovadoras com perfil internacional; Em Miranda de Ebro, é lançado este ano o primeiro diploma duplo; A Universidade de Leão também inicia este curso, juntamente com a Denominação de Origem Bierzo, a primeira microcredencial das universidades de Castela e Leão; Em breve será aprovado o novo Plano de Transferência de Conhecimento Universidade-Empresa (TCUE), que terá um orçamento de 10 milhões de euros; e, por fim, será apresentado o Portal de Ciência e Tecnologia como referência para facilitar o acesso e dar visibilidade à investigação realizada na Comunidade e aproximar o seu trabalho das empresas.

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