Trabalhadores dos transportes de saúde relatam que são obrigados a utilizar veículos “sem etiquetagem” para realizar “serviços privados”

O sindicato SP-TES denunciou que “já se passaram 100 dias desde que entrou em vigor o novo contrato de transporte médico em Salamanca. Um contrato cujo orçamento foi duplicado em relação ao anterior, mas que, aparentemente, ainda é insuficiente para que a empresa vencedora UTE Emersan 2022, do grupo HTgroup, continue a descumprir o mesmo e o Acordo Coletivo de profissionais do setor. setor.”

Segundo o sindicato SP-TES, a empresa “mais uma vez descumpre o contrato com a Sacyl, uma vez que continua a utilizar recursos da administração pública para realizar serviços privados como fazia antes. Neste novo contrato, as ambulâncias destinadas à Sacyl estão devidamente sinalizadas com sua logomarca”, mas a empresa, segundo o sindicato, está obrigando o profissional a abandonar o veículo destinado à Sacyl, pegar um que não esteja etiquetado e realizar serviços particulares . “É uma estratégia que está a acontecer diariamente e que temos insistido para que a empresa pare. Antes os serviços públicos e privados eram realizados com a mesma ambulância, mas agora quando chegam as ambulâncias perfeitamente etiquetadas, param-nas para obrigar o pessoal afecto ao serviço público a levar uma ambulância sem identificação para realizar os serviços privados”, apontam. .

O sindicato SP-TES insiste que denuncia esta situação à empresa desde junho passado, mas apesar das “boas palavras” nada fez. Aliás, «na quarta-feira passada, a empresa prometeu-nos que nessa mesma sexta-feira se juntariam a nós 5 pessoas para a realização de serviços privados, mas este fim de semana, os nossos colegas disseram-nos que continuaram a ser obrigados a mudar de ambulância para a realização de serviços privados». “, comenta o sindicato.

Da mesma forma, como já informaram nas suas redes sociais, o Serviço de Urgência também está a ser afectado pela falta de pessoal, “o que mais uma vez faz com que a empresa descumpra o contrato com a Sacyl já que há muitos dias, nas ambulâncias de emergência, a equipa não está completo.” Da mesma forma, asseguram que pelo menos duas ambulâncias (Alba de Tormes e Linares de Riofrío) “ficaram mais de 8 horas sem o pessoal necessário, violando o contrato com a Junta de Castela e Leão e o Real Decreto que estabelece o pessoal mínimo. necessário em ambulâncias de emergência.”

“A Gerência de Emergência está ciente de todos os incidentes porque é assim que os profissionais os avisam, mas já estão dando desculpas à empresa dizendo que, se forem pontuais, o que não é verdade, pois no último mês pelo menos 20 Às vezes as ambulâncias de emergência ficam com falta de pessoal por várias horas ou até o turno inteiro”, criticam do SP-TES

Por este motivo, SP-TES insta a Direção Regional de Saúde a garantir a máxima vigilância e que não aconteça como no contrato anterior onde não teve meios para fazer cumprir um contrato que é uma das portas de entrada no sistema público de saúde . saúde

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