Precisamente, 26 dias se passaram desde Empréstimo Danilo Peña Ele desapareceu. A última vez que foi visto foi na zona rural de Algarrobal, na cidade de Corrientes. 9 de julho. O menor, de apenas 5 anos, foi para a casa da avó Catalina, com o pai. Jose, para um almoço com a presença de um total de 14 pessoas. Desde aquela quinta-feira, 13 de junho, a vida de uma família mudou completamente. E de repente, os olhos de um país se voltaram para a busca pela criança de Corrientes, que todos os dias revela notícias mas, até agora, não conseguiu encontrá-la. Nesse sentido, o Ministério Público agora solicitou novos testes em roupas que foram apreendidos durante uma batida na delegacia local.
Já se passaram mais de três semanas de hipóteses que ganham e perdem força constantemente. Para o caso, há sete acusados e detidos: Antonio Benítez (o tio); Daniel “Fierrito Ramírez” e Mônica Millapi (um casal amigo do tio); Carlos Pérez e Maria Victoria Caillava (o casal formado pelo capitão aposentado do navio e pelo ex-funcionário municipal); Valter Maciel (o comissário que interveio na investigação no início) e Laudelina Pena (a tia).
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A primeira hipótese, no início da investigação, sustentava que o menor havia sido perdido. O promotor responsável foi Juan Carlos Castillo. A teoria predominante era que Loan tinha ido com seu tio, Ramírez, Millapi e outras crianças procurar laranjas perto da casa de sua avó. Lá ele teria se perdido. Consequentemente, os três adultos foram os primeiros presos e acusados de abandono de pessoa. No entanto, esta premissa foi posteriormente anulada.
Então, a hipótese de que Loan teria sido sequestrado e entregue a uma rede de tráfico de pessoas começou a ganhar força. Carlos Pérez e María Victoria Caillava tornaram-se os principais suspeitos e foram presos. Seus dois veículos, uma caminhonete Ford Ranger e um carro Ford Ka vermelho, foram examinados: em ambos, os cães detectaram o cheiro do menor por meio de exame odorológico.
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Mas, dias depois, Laudelina, tia de Loan e esposa de Antonio Benítez, surpreendeu com uma nova teoria: um acidente. Segundo sua história, o marido e a mulher de Pérez e Caillava atropelaram o sobrinho e ameaçaram-na para mantê-la calada. Além disso, ele confessou que plantou o saque do empréstimoque havia sido encontrado no laranjal, onde era procurado há desviar a investigação. A mulher foi detida em 5 de julho. Desde então, Laudelina passa os dias numa cela do presídio de Ezeiza.
Porém, este domingo, Macarena, filha mais velha de Laudelina, testemunhou em tribunal e negou a versão da mãe. Esta é uma jovem que também almoçou com Loan. Foram mais de duas horas de depoimentos nos quais, segundo sua advogada Mónica Méndez, ele disse “coisas muito importantes e complicadas”. Ao mesmo tempo, garantiu que “há muito para investigar” e que se trata de um caso “pesado”.
Macarena também disse que ela mãe, beneficiária de planos sociais, sofreu ameaças e que eles teriam prometeu uma casa e um carro em troca apresentar a teoria do acidente.
O caso está nas mãos do promotor Mariano de Guzmántitular do Ministério Público Federal de Goya, e é investigado juntamente com o procurador-geral Marcelo Colombo e a procuradora federal Alejandra Mángano, codirigentes da Promotoria de Tráfico e Exploração de Pessoas (PROTEX). Cristina Pozzer Penzo o juiz interveniente no caso.
Entretanto, esta segunda-feira, o Ministério Público ordenou uma série de novos testes para avançar a investigação. “Foi providenciada a extração de um perfil de DNA do Empréstimo Danilo Peña, do peças de roupa apreendidas na operação ocorrida no dia 5 de julho na delegacia do município de 9 de Julio e que não foram disponibilizadas para investigação em tempo hábil implantado na jurisdição federal, apesar de sua intervenção no caso desde 25 de junho passado”, informaram por meio do site.
E acrescentaram: “Esta medida procurará gerar um perfil indubitável da criança para eventual análise com novas amostras que possam ser obtidas, bem como as existentes que complementem o perfil do seu grupo familiar”.
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“Todo mundo que estava lá tem que ser investigado. Então, tomaremos medidas profundas para reparar esta tremenda dor”, disse o governador de Corrientes. Eduardo Valdés em diálogo com a imprensa, na noite desta segunda-feira, de Tucumán. Entretanto, foram realizadas diversas marchas na província para exigir justiça e pedir que Loan aparecesse vivo.
“Temos que ficar procurando o Loan até que ele apareça, ou seja, ele vai aparecer e vai aparecer vivo. A questão é que se abraçarmos esta ideia de que ele está morto, não vamos mais procurá-lo vivo”, comentou Fernando Burlando, advogado da família da criança, em conversa com a comunicação social. Para o advogado, a ideia de quem afirma a teoria do acidente visa desorientar a investigação. “Quando você quer impor a morte de alguém, quando quer dizer que uma pessoa deixa de viver, é para que ela não procure mais, e é isso que não temos que fazer”, afirmou. Para Burlando, o empréstimo foi captado “para fins de venda”.